Além de tudo, um livro sobre o “ofício estranho, humilde e altivo, necessário e insuficiente” do escritor (“passar a vida olhando, escrevendo”) e a diferença essencial, na relação com esse “livro ilegível e genuíno” que é a memória, entre o romance (“o reverso [daquele] outro livro imenso e estranho”, “que traduzimos, que traímos pelo hábito de uma prosa passável”) e a poesia (recordação das “imagens em plenitude, sem composições de lugar, sem maiores cenários”, sem “desculpas”), essas duas formas de voltar para casa.